As famílias e as comunidades cristãs são a base indispensável da pastoral vocacional. Tudo o que se faça para as estimular e apoiar nesse sentido é oportuno e prioritário. Há duas maneiras de entender a vida: a partir de nós, ou a partir de Deus. A primeira não é cristã, pois Cristo tudo decidia a partir da vontade de Deus Pai. A segunda sim, reproduz em nós essa atitude de Cristo, quer nas famílias, quer nas comunidades que se queiram legitimamente chamar “cristãs”. Por isso, a Pastoral Vocacional é extensiva a tudo o que pastoralmente se faça ou pretenda fazer. O mais importante para os cristãos adultos e o mais importante para os que cristãmente crescem, da infância à juventude, é perguntarem-se constantemente: “Senhor, que queres que eu faça?”. A resposta apercebe-se geralmente na participação comunitária, onde cada um se vai definindo nos compromissos que assume e nos apelos a que responde.
Por isso, toda a comunidade cristã é vocacionada e vocacional. O pároco é o primeiro responsável pela pastoral vocacional nas comunidades a que preside. O mais importante que pode fazer é levar cada um dos seus fiéis a descobrirem o que Deus quer deles: laicato, consagração, sacerdócio? Não podendo nem devendo fazer tudo sozinho, é bom ser ajudado por uma equipa de pastoral vocacional, contando também com catequistas, pais, responsáveis por movimentos, religiosas, etc.
O empenho da Pastoral Vocacional ajuda o vocacionado e vocacionada na descoberta e aprofundamento do sentido vocacional da existência. Muitas vocações não despertaram por falta de discernimento comunitário. E é uma grande pena não descobrir cada um o que Deus quer de si… Por tudo isto, desejamos o maior êxito às iniciativas vocacionais das Pastorais Vocacionais das nossas comunidades em geral. Descobrir e cumprir a vontade de Deus é a própria substância da vida cristã!
Diocese de Campos/RJ
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