Para compreendermos o objetivo da etapa do discipulado na caminhada do discernimento vocacional, vamos recorrer aos apontamentos da nova Ratio Fundamentalis Institutionis Sacerdotalis (2016). Nela, verificamos a necessidade de entender o conceito de discípulo. “O discípulo é aquele que é chamado pelo Senhor a ficar com Ele (cf. Mc 3,14), segui-lo e tornar-se missionário do Evangelho. Ele aprende cotidianamente a entrar nos segredos do Reino de Deus, vivendo uma relação profunda com Jesus.”
Assim, a vivência do discipulado com Cristo é um caminho pedagógico-espiritual, como nos recorda o a nova Ratio “O Dom da vocação presbiteral”. Logo, “a experiência e a dinâmica do discipulado exigem pedagogicamente uma etapa específica, na qual se apliquem todas as energias possíveis para enraizar o seminarista na sequela Christi, ouvindo sua Palavra, guardando-a no coração e colocando-a em prática.” Neste sentido, a etapa de filosofia/discipulado deve ajudar o seminarista a “amadurecer a decisão definitiva de seguir o Senhor no sacerdócio ministerial e no acolhimento dos conselhos evangélicos, de acordo com as modalidades próprias desta etapa.”
O amadurecimento humano do candidato deve ser aprofundado na referida etapa. Como nos recorda a nova Ratio, “ao mesmo tempo que prepara a etapa dos estudos teológicos, […] esta fase permite, mediante a abertura ao Espírito Santo, um trabalho sistemático sobre a personalidade dos seminaristas.” Com a finalidade de chegar a uma sólida maturidade exigida dos pastores, “além do essencial acompanhamento pelos formadores e pelo Diretor Espiritual, para integrar os aspectos fundamentais da personalidade, em certos casos poderia servir de ajuda um específico acompanhamento psicológico.”
A dimensão intelectual se dará pelo especial dedicação à filosofia e as ciências humanas. Como reitera a Ratio, “é necessário que que esta seja justamente valorizada e compreendida nas suas específicas finalidades, e não seja considerada simplesmente como ‘passagem obrigatória’ para aceder aos estudos teológicos.” Assim, ao findar a etapa dos estudos filosóficos, o seminarista tendo alcançado uma liberdade e uma maturidade interior, deve dispor dos instrumentos necessários para iniciar o caminho da configuração ou etapa da teologia.
Seminaristas:
Adir Rogério – Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Italva
Arlindo Soares – Paróquia São José de Anchieta – Serra/ES
Bruno Soriano – Paróquia São José – São José de Ubá
Caio Lucas Felicíssimo – Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Miracema
Diego Ribeiro – Paróquia São José – São José do Calçado/ES
Gabriell Rocha – Paróquia São José do Avahy – Itaperuna
Heitor Dofini – Paróquia Santo Antônio de Porciúncula – Porciúncula
João Vitor Pires – Paróquia São José – São José de Ubá
Josinei Galoni – Reitoria São Sebastião – Comendador Venâncio
Luiz Henrique – Paróquia São Gonçalo – Goytacazes
Maicon Celso Ferreira – Paróquia Nossa Senhora do Rosário – Alfredo Vasconcelos/MG
Mário Henrique Ventura – Paróquia Santo Antônio de Pádua – Santo Antônio de Pádua
Patresse Josue Ferreira – Paróquia Senhor Bom Jesus – Bom Jesus do Itabapoana
Paulo Victor Ambrósio – Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Miracema
Pedro Afonso Silva – Paróquia São Sebastião – Varre-Sai
Pedro Henrique Carvalho – Paróquia São João Batista – Campos
Sávio Cordeiro – Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Campos
Rafael Nunes – Quase Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Barcelos
Rodrigo Leonardo – Paróquia Nossa Senhora de Lourdes – Itaperuna
Welerson Santos – Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Itaperuna
Diocese de Campos/RJ
Rua Doutor Hugo Nunes de Carvalho
Parque Corrientes
Campos dos Goytacazes/RJ